Quais são os principais desejos e desafios do jovem negro no mercado de trabalho brasileiro?

Por: Flavia Garcia, Thais Gomes, Thiago Sacramento

Para 46% das pessoas negras no Brasil, entrar no mercado de trabalho é a primeira das 5 principais urgências dessa população.1 E mesmo entendendo essa necessidade, será que contratar talentos negros é o suficiente para mitigar o gap racial? Qual é o real tamanho da falta de representatividade no mercado de trabalho do país? Como as empresas podem contribuir para mudar esse cenário?

Para responder a essas e outras perguntas, o Google, em parceria com a Cia de Talentos, realizou a pesquisa Next Steps. Idealizado e desenvolvido por dois estagiários da primeira turma de estágio exclusivo para estudantes negros do Google Brasil, o estudo inédito ouviu mais de dois mil jovens para descobrir como as organizações e as pessoas podem incentivar o crescimento de carreiras pretas, principalmente de jovens talentos. E as respostas indicaram 4 principais desejos:

Qual o real tamanho do problema?

Ainda que a diversidade racial tenha ganhado visibilidade no ambiente profissional brasileiro com discussões, políticas e programas de contratação nos últimos dois anos, o desemprego continua crescendo, principalmente entre jovens negros. Em 2020, por exemplo, pretos e pardos representavam 78% dos desempregados no Brasil.2

Nesse contexto, assim como seus colegas brancos, os jovens negros sonham alto e querem alcançar grandes cargos dentro das organizações. Mas, para eles, empreender se torna uma opção um pouco mais interessante — ainda que por necessidade —, sobretudo entre os estudantes negros desempregados, que veem a chance de ter uma renda sendo dono do próprio negócio.

E um dos fatos que parece distanciar esses jovens talentos de cargos ou responsabilidades mais desafiadoras nas empresas é o escopo de trabalho deles. Mais de 37% dos entrevistados dizem ocupar seu tempo com tarefas exclusivamente operacionais.3 Você sabe como encurtar o caminho rumo ao desenvolvimento profissional desses estudantes?

Entenda por onde começar

Indo além dos sonhos de ocupar postos altos, os estudantes negros desempregados querem oportunidades para aprender e se desenvolver. Por isso, conseguir um estágio é o primeiro passo para alcançar essas metas profissionais.

Mas, para eles, trilhar esse caminho pode ser desafiador. Desde o processo seletivo até a rotina diária do estágio, os jovens encontram algumas barreiras, como pedidos por experiência na área e a exigência de um segundo idioma.

De acordo com a pesquisa, esses pré-requisitos imprimem “a sensação de não estar preparado para a vaga”. Não à toa, o estudo traz os seguintes dados:

Como as empresas podem atuar nesse processo?

É preciso avançar na inclusão, retenção e crescimento de jovens talentos negros, da inscrição à entrevista. O processo seletivo, além de ser a porta de entrada para o mundo corporativo, também é a chance de as empresas remodelarem seus procedimentos, como ter diversidade racial entre os próprios recrutadores:

A importância da coletividade:

Para 63% dos estagiários negros, sua experiência seria melhor se tivessem entrado com uma turma em um programa de estágio, isso porque a cooperação entre os jovens é um fator determinante para o desenvolvimento.4

A grande porta de entrada para os talentos negros é através de vagas únicas, direcionadas para uma área (57%).5 Mas os estagiários mostram que sua experiência seria melhor se tivessem entrado com uma turma em um programa de estágio mais robusto, isso porque a cooperação entre os jovens é um fator determinante para o desenvolvimento.

Ter apoio do RH à liderança:

Ter uma turma faz diferença, mas não ter o auxílio próximo do RH e da liderança faz falta. Sabemos que podem existir grupos de afinidades para apoiar o desenvolvimento desses jovens, mas, no fim do dia, ter um suporte do gestor para falar sobre o próprio desempenho é essencial — sem ele, o estagiário não evolui tão rápido quanto poderia, usando todo o seu potencial.

Você já teve um chefe negro?

Quando falamos em liderança e nos deparamos com os números, vemos que existe um vão entre a expectativa desses jovens e a realidade no mercado de trabalho: 75% dos estudantes não tiveram um líder/chefe preto.6 O estagiário sonha seguir carreira dentro da empresa, mas precisa lidar com bloqueios pessoais e estruturais:

Como podemos contribuir com a mudança desse cenário?

Mapear e escutar as diversas realidades e vivencias dos novos profissionais negros no mercado é essencial para descobrir como organizações, pessoas e sociedade podem quebrar barreiras e paradigmas que dificultam o crescimento de carreiras pretas.

Com uma retenção de qualidade dos jovens contratados é possível identificar e ajudar cada um deles a diminuir a frustração com o ambiente de trabalho. Quanto mais atenção e voz os talentos empregados tiverem, mais eles se desenvolvem com responsabilidade e segurança pessoal. Para isso, ter mais proximidade com supervisores de estágio e com o RH culturalmente representativos é fundamental para se sentirem amparados quando tiverem alguma dificuldade — isso gera pertencimento.

Fonte: Think with Google

Quer aprender o que são cookies?

Entenda como esse termo do dicionário digital influencia navegação

Peças importantes para a navegação na rede mundial de computadores, os cookies – biscoitos, em inglês – fazem parte do crescente dicionário digital da internet. Com a chegada da Lei Geral de Proteção de Dados, o consentimento para uso e armazenamento de cookies em sites tornou-se obrigatório. Esses arquivos mantêm informações importantes sobre identidade do usuário e podem ser usados sem consentimento. Mas, afinal, para que servem?

O termo cookie nasceu bem antes da internet. Em computação, costumava-se chamar pacotes de dados, enviados ou recebidos sem nenhuma alteração no conteúdo, de magic cookies. Em 1994, o programador Lou Montulli – considerado um dos pais dos navegadores modernos – publicou a primeira versão do Netscape Navigator, programa usado para ver conteúdo de páginas rudimentares nos primórdios da internet.

O Netscape é considerado um marco na história da computação. Entre as diversas inovações, uma funcionalidade que resistiu ao teste do tempo e tornou-se padrão: os HTTP cookies – que são os que usamos até hoje.

Os HTTP cookies são arquivos que identificam o usuário durante visita a um site. Eles servem para personalizar a experiência de navegação. É normal, por exemplo, que ao visitar um site de notícias você veja links já acessados que estão em cores diferentes, ou que uma rede social mostre que você já assistiu determinado vídeo. Ou ainda, que seu nome de usuário já esteja gravado no formulário de login da página de algum serviço com um carrinho de compras recheado de produtos que foram escolhidos dias atrás.

O exemplo mais corriqueiro de cookie é quando o usuário é logado em um serviço e passa por um redirecionamento de página. O procedimento acontece, por exemplo, em lojas online: ao adicionar um produto ao carrinho, o usuário envia para o servidor pequeno pacote de dados dizendo quem ele é, qual o produto e quantas unidades deseja. A troca e interpretação dessas informações são feitas por meio de cookies.

Sites de bancos, e-mails, serviços, jogos e notícias também usam cookies para se “lembrar” de quem está navegando.

Apesar de essenciais, os cookies podem ser usados para finalidades maliciosas. Por sua função, não podem ser usados para inserir vírus nas máquinas dos usuários, mas podem ser explorados em conjunto com outros artifícios mal-intencionados para extrair dados valiosos.

Sites que capturam cookies indevidamente podem usar informações sigilosas para traçar perfis de marketing direcionados sem o conhecimento e consentimento do dono do dispositivo. Também é possível “capturar” informações de geolocalização, IPs (endereços digitais únicos), e-mails, contas em redes sociais e até mesmo sessões ativas em plataformas bancárias, por exemplo.

Primário e de terceiros
Existem vários tipos diferentes de cookies. Os HTTP cookies, mais comuns, são divididos em duas subcategorias: os primários e os de terceiros.

Cookies primários: são criados diretamente pelo site que está sendo acessado. Geralmente são seguros, mas podem ser acessados e capturados por sites maliciosos;

Cookies de terceiros: são mais suscetíveis a problemas, já que geralmente pertencem a páginas com domínio diferente da que está sendo visitada. Visitar um site com vários anúncios, por exemplo, pode gerar inúmeros cookies, mesmo que o usuário não clique em nenhum deles.

O que os sites maliciosos buscam é informação sobre o perfil do usuário. Juntando esses pequenos fragmentos, como o hábitos de navegação, domínio do endereço de e-mail e informações de auto-completar, é possível tentar, por exemplo, roubar uma conta em redes sociais.

A vítima pode, então, ser redirecionada para armadilhas que executam códigos mais complexos, que instalam adwares, trojans e outros tipos de malwares na máquina ou celular.

Permitir ou remover
Os cookies não são obrigatórios, apesar de facilitarem muito a navegação e permitirem o uso de certas funções dos browsers. Ainda assim, são partes opcionais da experiência dos usuários na internet, e é possível limitar o uso dessa ferramenta.

Permitir os cookies faz com que os sites possam receber e processar informações importantes para melhor experiência de uso.

Remover cookies é fácil, mas torna a navegação mais difícil. Sem eles, cada visita a uma determinada página será como a primeira vez. Nenhuma informação será guardada. A forma de desabilitar cookies varia para cada dispositivo e cada browser. A opção costuma estar em configurações > privacidades (a opção também pode estar listada em “Ferramentas”, “Opções de Internet” ou “Avançado”).

Para remover cookies que já foram comprometidos e arquivos maliciosos baixados ou executados sem permissão, é necessário o uso de antivírus.

Também é possível desfrutar de uma navegação anônima usando redes virtuais privadas (VPNs, na sigla em inglês). O serviço faz com que servidores não consigam identificar a origem direta do usuário, que está camuflado por um túnel de servidores localizados em diferentes regiões geográficas.

Fonte: POÁ COM ACENTO / Foto: Marcello Casal Jr.

VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL – FOTOGRAFIA

A lei 9.610/98 consolidou a legislação sobre direitos autorais e descreve, em seu artigo 79, as normas para utilização de obra fotográfica.

O mencionado artigo, em seu parágrafo1º, determina que se uma pessoa quer utilizar as fotografias tiradas por alguém deve indicar, de forma clara, o nome do autor. No parágrafo 2º do mesmo artigo, há uma proibição expressa de alteração das fotos por terceiro, sem autorização do criador.

O artigo 108 da mesma lei prevê, expressamente, que o uso de qualquer tipo de obra intelectual, sem a identificação de seu autor, gera dever de indenização por danos morais, além de obrigação de divulgação do nome de seu verdadeiro criador.

Veja o que diz a lei:

Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

Da Utilização da Obra Fotográfica

Art. 79. O autor de obra fotográfica tem direito a reproduzi-la e colocá-la à venda, observadas as restrições à exposição, reprodução e venda de retratos, e sem prejuízo dos direitos de autor sobre a obra fotografada, se de artes plásticas protegidas.

§ 1º A fotografia, quando utilizada por terceiros, indicará de forma legível o nome do seu autor.

§ 2º É vedada a reprodução de obra fotográfica que não esteja em absoluta consonância com o original, salvo prévia autorização do autor.

Art. 108. Quem, na utilização, por qualquer modalidade, de obra intelectual, deixar de indicar ou de anunciar, como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do autor e do intérprete, além de responder por danos morais, está obrigado a divulgar-lhes a identidade da seguinte forma:

I – tratando-se de empresa de radiodifusão, no mesmo horário em que tiver ocorrido a infração, por três dias consecutivos;

II – tratando-se de publicação gráfica ou fonográfica, mediante inclusão de errata nos exemplares ainda não distribuídos, sem prejuízo de comunicação, com destaque, por três vezes consecutivas em jornal de grande circulação, dos domicílios do autor, do intérprete e do editor ou produtor;

III – tratando-se de outra forma de utilização, por intermédio da imprensa, na forma a que se refere o inciso anterior.

Fonte: © Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT

CASAS BAHIA É PROCESSADA PELO SUPERMERCADO BIG POR CONTA DO LOGOTIPO

Segundo a Juíza: “é preciso que seja avaliada a semelhança entre as marcas, e se eventual confusão poderia levar o consumidor a erro”.⁣

O grupo BIG está processando a Via Varejo, responsável pelas Casas Bahia. O processo já está rolando desde de Agosto, quando o BIG entrou também com pedido de liminar para interromper a veiculação das ações da Casas Bahia em que o logo é utilizado. A companhia alegava perdas e danos imediatos à sua imagem se a veiculação fosse mantida.

No post aqui segue o logotipo completo das duas empresas:

Segundo a juíza responsável, Andréa Palma, fala que “é preciso que seja avaliada a semelhança entre as marcas, e se eventual confusão poderia levar o consumidor a erro”.⁣

E aí o que será que vai rolar daqui pra frente? Será que os logos são iguais? Comenta o que você acha disso tudo.

Vão seguir acompanhando…

Fontes: Valor Econômico e Geek Publicitário Via Portal Publicitário